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14 março 2007

Eu não sei!

Não. Eu não sei jogar futebol, nem vôlei, nem basquete, nem tênis. Na verdade eu não sou bom em nenhum esporte. Sou no máximo regular. Nem gosto. Até hoje eu não sei se eu não sei jogar porque eu não gosto de esportes, ou se não gosto de esporte porque eu nunca fui bom jogador. A única competição que já fui primeiro lugar foi de tiro de fuzil no exército. Fui muito bem por sinal: fiz 90 num total de 100 pontos, e deixei pra trás vários oficiais com anos de caserna.
Mas é só.
Eu também não sou bom escritor. Eu escrevo aqui mais por teimosia do quê por qualquer outra coisa. Eu também não sou um bom fotógrafo. No máximo regular. A câmera ajuda bastante. Eu arranho violão fazem uns 15 anos. Mas também não passo das batidas básicas e acordes fáceis. Um solinho ou outro mais complexo. Nada de mais.
Nem programar sou excelente. Sou no máximo bom. Mas não sou esforçado o bastante. Não estudo. A minha lógica matemática que deve ser boa. Eu me viro. Resolvo qualquer problema que me dão. Qualquer algoritmo. É que eu aprendo fácil. Tudo eu aprendo fácil.
Se um dia eu precisar ser mecânico, eu serei. Não serei um otimo mecânico, mas serei um bom mecânico. Igual ao violão. Igual ao fotógrafo. Igual a esse blog. No máximo regular pra bom.
Mas como todos nessa vida, temos que fazer algo bem feito.
Eu gosto de pessoas. De lidar com pessoas. De cativar pessoas.
Carísma.
Sou bom nisso. Muito bom.
Eu queria que tivesse uma profissão para gente carismática.
Eu também sou muito bom pra quebrar dentes. Dos outros é claro. Mas isso eu prefiro deixar pra lá. Pois é até uma incoerência uma pessoa carismatica sair arranjando briga por aí. É bem melhor fazer amizade com aquele cara, ao invés de quebrar-lhe os dentes. Quem apanha não esquece.
Uma das coisas engraçadas que aconteceram nesse carnaval foi justamente ver esse carísma em atuação. Eu fiz amizade com praticamente todo grupo de pessoas que eu me aproximava: Os paulistas do camping, as brasilienses, os mineiros que estavam cheirando gás de hélio pra falar fino, o dono do hotel, o cara do clube da esquina, o mineiro-que-mora-na-frança-mas-que-passa-o-carnaval-no-brasil, o francês e a namorada dele morena, os donos do botequinho em milho verde, o cara que quer que eu faça jiu-jitsu com ele. Praticamente saí com emails aos montes de lá, e tudo muito espontaneamente.
Eu acho que estou bem assim.
Sem futebol.
Sem vôlei.
Sem basquete.
A única coisa que realmente eu preciso é de uma boa mira e de um bom carísma.

3 comentários:

Lone Wolf McQuade disse...

Realmente você é um cara muito carismático, mas não sei se um homem falando isso por ser considerado elogio..heheh
Se não fosse pelos algorítmos vc poderia ser professora de maternal!Bom talvez também lhe falte a paciência de professora de maternal!
cuidado com o cara que quer fazer jiu-jitso com você. Isso não é coisa que homem fala com o outro. talvez na sua terra, mas aqui em Minas não!

Iuri Fernandes disse...

hahahahahahahahhahahahahahaha!!!

Eu nao posso reprimir o desejo dos outros. O maximo que posso fazer é nao concretiza-los. E se passar a mao na minha bunda leva tiro!

dela disse...

Legal!
=P