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10 janeiro 2007

Raiva

Uma Dica: Leiam a revista "Vida Simples" da editora Abril. Ela é minimalista e bem direta com temas bem gostosos de se ler.
A desse mês parece que foi feita pra mim e para a Priscila.

O tema principal são as MUDANÇAS que acontecem na nossa vida, ou que nos são impostas.
Já pra mim, foi uma surpresa. O tema era a Raiva. Foi o quanto eu vi que amadureci muito nesse aspecto. Vou reproduzir abaixo alguns trechos da coluna.

Fonte: Vida Simples.


Tema do mês: raiva





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... é a transformação de uma forma de energia, chamada de energia potencial, em outra, chamada de energia elétrica. A pressão, portanto, é boa, é uma forma de energia, mas tem que estar sob controle. Se for muito grande, pode provocar fissuras. Se for muito pequena, a energia não será produzida adequadamente.

Pois é. O ser humano é mais ou menos assim. Sofre pressões do ambiente em que está inserido e, por outro lado, tem que produzir coisas úteis, como o trabalho, as relações com outras pessoas, a arte, o lazer. Somos usinas transformadoras de potenciais. Recebemos estímulos emocionais, educação, informações, desafios, e respondemos com as realizações que marcarão nossa passagem pela vida...

... Comodus então provocou o gladiador, contando a ele detalhes do assassinato de sua mulher e de seu filho. Esperava, com isso, provocar uma reação furiosa do outro, o que levaria a guarda pretoriana a matá-lo, livrando-se do incômodo herói que surgia.

Maximus, é claro, foi invadido por uma forte onda de indignação e raiva. Mas nada faz. Curvou-se diante do imperador, para delírio da platéia sedenta de sangue e adoradora de homens fortes e violentos. A hora da vingança não era essa, definitivamente ... pode nos ajudar a entender que a raiva é um sentimento normal e até desejado, desde que não seja desproporcional à causa, nem fuja do controle do racional, pois então poderá provocar desastres irreparáveis.

... Sentir raiva não é sentir algo que o meio nos oferece. Sentir raiva é processar o estímulo ambiental. A raiva está dentro, não fora. É a reação, não o estímulo. A raiva é, portanto, um sentimento derivado da interpretação que fazemos de um acontecimento externo. E a interpretação será condicionada pelo estado psicológico daquele instante, ou daquela fase da vida. A mesma causa pode gerar raiva em um momento, compreensão em outro e, ainda, compaixão em um terceiro. Sentimentos são interpretações das causas, e não as causas em si.

Não há nada de errado em sentir raiva em determinadas situações. O erro estaria em não sentir nada. A raiva nem sequer é o oposto do amor. O oposto do amor é a indiferença. Diante da injustiça, do desrespeito, da maldade, do descaso, o que se espera é a raiva. Se alguém, propositadamente, o ofender, você sentirá raiva, ou não será uma pessoa normal. Seu grau de evolução espiritual não será, absolutamente, medido pelo sentimento da raiva, e sim pelo que você fizer com ele. Ao responder à causa da raiva com uma causa igual, ou maior, você estará fazendo exatamente o que o outro espera de você – entrando no jogo. Se, ao ser ofendido, você sentir raiva, processar o sentimento, racionalizar os integrantes da situação e escolher a melhor resposta para aquele momento, então você estará no CONTROLE.

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*Ele em nenhum momento fala em perdoar, mas sim transformar.

3 comentários:

Alline Beatrici disse...

eu amooooooooooooooooooo essa parte do filme do gladiador.. adoooroo!
=*

Anônimo disse...

Muito boa a reportagem...

E gostei dos exemplos citando o filme Gladiador... muitos já viram e podem ter como parâmetro...

Bom, muito bom... melhor ainda saber que vc evoluiu... :)

Que evolua ainda mais... é possível... ;)

Iuri Fernandes disse...

camarão que não nada vira bobó Karlinha!!!
=]

Compre a revista desse mês... Vale cada centavo!