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10 abril 2007

Mas a vida é uma caixinha de surpresas

Bom, preciso postar algo.
Me aflige olhar pra cá e ver o mesmo post, dia após dia.

O problema é que o meu tempo livre tem estado raro mesmo, e mais, geralmente eu produzo melhor no sofrimento. É aquela estória: O homem só cresce na adversidade. Então como a vida tem dado uma estabilizada ultimamente, eu não tenho tido muita inspiração para tocar em frente o barco do blog. Nem uma musica interessante eu tenho para postar. "Que lástima", como diria Charlie Brown...
Mesmo assim os dia estão melancólicos: Resultado da abstinênica da nicotina. A primeira semana sem fumar é foda. Eu estou praticamente a ponto de esfregar meus dentes no asfalto para ver se passa a porra dessa vontade de ter o pulmão repleto de uma boa e toxica fumaça.
A verdade é que a falta do cigarro tá me deixando impaciente, mal-humorado e principalmente, com pensamentos muito sórdidos. Está me dando uma vontade imensa de fazer o maldades com pessoas.

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Isso me faz lembrar de uma frase que pessoas tem me dito nesses últimos meses: "Iuri, você e uma pessoa muito boa".

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Quem foi que disse?
Sim, quem disse que eu sou uma pessoa boa?
De onde as pessoas tiraram isso?
Será que eu não sou simplesmente um bom mentiroso?
Será que eu não sou apenas um bom ator?

Desculpe decepciona-los, mas eu não sou uma pessoa boa. Nunca fui. Sempre fui muito justo, muito leal, muito amigo, altruísta até o último fio de cabelo, mas boa... não. Decididamente não sou.
Eu já traí namoradas de praticamente todas as formas que vocês podem imaginar. Uma inclusive já me pegou chegando em casa com outra, às 3 da manhã, na porta de casa. Já decepcionei muitas delas. Fui relapso e extremamente desrespeitoso para com elas. Acho que a única canalhice que nunca fiz foi de trair alguma delas com uma amiga e/ou parente, e isso deve ter sido por falta de oportunidade. Eu também nunca fui pego em flagrante na cama.
Eu já furei olho de pessoas muito próximas de mim. Sem nem pestanejar. Sem pensar duas vezes se o cara é gente boa ou não. Nunca peguei (nem mesmo desejei) mulher de amigo não, mas já peguei mulheres de conhecidos sim. De gente que abracei, bebi junto, dei tapinhas nas costas.
Já bati em muita gente também. Já briguei muito. Já ofendi pra caralho idém.
Nunca fui de sair com galera unicamente para brigar em festa, ou seja lá onde fosse. Mas nunca corri de uma. Na verdade, eu sempre gostei disso. Adorava brigar. Os meus olhos brilhavam quando eu sabia que ia ter cagada. Lembro-me de uma reação minha que era involuntária: Sorrir.
Eu sempre sorria quando eu ia pra cima com a intenção de bater.
Na verdade eu sempre fui muito malino quando se tratava de maltratar alguém que eu não gostava. Eu sempre pensei nas piores pervessidades a serem feitas. Sempre achava um jeito de machucar mais.
Apesar de muito conhecido, eu também não gostava de muita gente. Sempre julguei muito. Sempre rotulando as pessoas disso ou daquilo. Só quem prestava eram meus amigos. O resto era um bando de "hippies fedorentos", "drogaditos", "playboys retardados" ou "pagodeiros otários". Era muito falso. Sempre mudava de opinião e de atitudes quando me interessava. Sempre me adaptava ao que me fosse mais proveitoso.

Mas a vida é uma caixinha de surpresas: Nunca mais sacaneei com uma namorada minha, nem com a que mais mereceu ser sacaneada. Nunca mais briguei, nem com aquele que mais mereceu toda a minha ira. Aprendi a não julgar. E todos que me aproximo atualmente é com legitimidade.

Acho que eu estou me tornando uma pessoa melhor, ou simplesmente ficando frouxo.

2 comentários:

K. disse...

calma, que a maldade tb não pode ser gasta à toa. seu lado mal deve estar em busca de qualidade em vez de quantidade.

beijocas.

Lívia Condurú disse...

os que não prestam também podem ser boas pessoas... ou pessoas boas... rsrs

(pelo menos eu acho!)