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10 fevereiro 2007

Interpretações

Tudo é relativo.

Eu estava em conflito com a porra desse blog. Achei ele vazio.
E conversando com um grande e sabio amigo meu, ele me disse que essa coisa de ficar postando musica era uma coisa de adolescente.
Pensei, pensei e pensei.
Cheguei a uma conclusão.
Sim, é. E não é.

Explico.

Estava outro dia vendo um DVD do Pearl Jam, onde o Eddie Vedder falava sobre "alive", um dos maiores hists da banda, que ele, o Vedder, fala justamente sobre um conflito interno que naquele momento, pra ele, estar vivo (alive) era uma maldição. E que anos depois, vendo a plateia gritando, cantando, "yes , I'm still alive", como se fosse uma forma de dizer "sim, eu sobrevivi", ele repensou sobre a letra, e como ele mesmo diz: "mudou o seu curso".
Então, auditivo como sou, acho que musica é justamente para isso: identificação.
Não importa o motivo.

Hoje eu ouvi "A seta e o alvo" do Paulinho Moska. Faziam uns 2 anos que não a ouvia.
Usei ela pra voltar com uma ex namorada minha, e hoje, as vesperas dela vir morar comigo, ouvi a musica tão simples, tão clara, como não a tinha ouvido a 5 anos atras.

Então é isso: interpretação.
Dela tu fazes o que tu queres...

"Eu falo da força do acaso e voce de azar ou sorte,
Eu ando num labirinto e voce numa estrada em linha reta..."

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