BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

29 maio 2007

Da série "I'll get over it one day"

Eu sou um cara bustelento... sou sim. Tenho uma relação impressionante com as melecas que habitam o meu nariz. Não conheço ninguém que tenha desenvolvido técnicas tão avançadas e eficientes de "limpar o salão". E o mais impressionante, poderia dizer, é o tamanho que elas alcançam - parecem verdadeiros aliens.
Minha mãe tentou durante anos tirar de mim esse hábito que muitos acham imundo, e que eu acho apenas normal. Tá... não é tão normal assim, mas fazer o que né?
Pois bem, teve um dia que as minhas queridas bustelas resolveram se voltar contra mim, e me pregaram uma peça que até hoje, quando eu penso no episódio dá vontade de enterrar a minha cabeça dentro de um buraco e ficar ali até morrer asfixiado.
Estavamos em uma cidade que fica a uns 200km de Belém, para ser mais exato, em na praia que fica perto dessa cidade, Ajuruteua. Eramos uma turma de aproximadamente umas 10 pessoas, fim de tarde, todos meio bêbados já, prontos para voltar pra cidade de pois de um dia todo de praia, quando aparecem, em duas motos Bis, quatro ninfetinhas. Gatinhas, nos seus lindos 16/17 aninhos. Obviamente toda a macharada desistiu de voltar pra cidade e começou a puxar papo com as tchutchuquinhas.
Papo vai, papo vem, uma delas - a mais gata - resolve ir pro mar, e o kid gostosão aqui pensa: "Opa, agora eu vou me dar bem". E sai em disparada atrás daquela coisinha deliciosa menina.
Eu me lembro perfeitamente da empolgação que eu entrei na agua, e já fui indo pra cima dela, sendo que a mesma tinha me visto vindo, e pareceu-me bem receptiva, até o momento que eu mergulho e já saio do lado dela. Ela deu um pulo e pude notar que as feições dela mudaram. Bastante até, devo dizer.
Eu não entendi direito o que tinha acontecido, mas vi que dali não ia sair nada quando ela começou a nadar pra longe de mim, então resignei-me a voltar pra junto da turma.
Quando eu estava me aproximando, a minha prima que estava consoco fez uma cara de nojo e saiu gritando com uma expressão de horror, como se tivesse visto o cão em pessoa, enquanto o resto do pessoal começou a rir. Tinham alguns inclusive que se jogaram na areia de tanto rir.
Percebendo que devia ter algo de errado, corri até o espelho do carro e ela estava lá, linda, branca meio esverdeada, uma meleca que ia de dentro do meu nariz até o começo da minha boca.

Eu vi a menina outras vezes na cidade, mas fiz questão de atravessar a rua e esconder a minha cara... eu acho que até hoje ela conta o caso do homem-meleca pras amigas em noites de lua cheia.

Um comentário:

Anônimo disse...

ah, são paulo é ótima para os apreciadores de uma boa caça digital às próprias bustelas. a poluição faz com quem, em apenas um mísero dia, seu nariz crie verdadeiras obras de arte contemporânea.