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25 julho 2007

Mujeres

Sou único filho homem, mais velho, com duas irmãs, em uma família que a grande esmagadora maioria é constituída me mulheres. Pelo menos na parte desta que me era mais próxima, que é da parte da minha mãe, logo, nem primos da minha idade eu tive por perto. Então meus amigos sempre foram o povo do colégio, da rua, do bairro, da faculdade. Aquele bando de homem junto, todos machistas ao extremo, onde ter uma mulher na galera era inadmissível. Mulher, ou era namorada de algum de nós, ou era pra pegar. Caso contrário, a filosofia era: Homem não é amigo de mulher e ponto final.
Isso, eu pude notar com o tempo, que é uma das maiores besteiras que um homem pode fazer na vida dele. Não que eu concorde com o que as mulheres adoram acreditar: que existe amizade sincera e desinteressada (não sexual) entre os sexos. Logo de cara. Pra mim é o seguinte: a mulher é bonita, o cara quer come-la. Primeiramente é isso. E sempre será.
A primeira aproximação entre os sexos sempre tem uma conotação sexual, principalmente da parte do homem. A mulher ainda cai na besteira de acreditar que realmente o cara só quer a amizade dela, e que na verdade tudo é verdadeiramente desinteressado. Besteira.
Eu acho que pra início de conversa, nada nesse mundo é desinteressado. Sempre existe um interesse por trás de nossas ações, por mais inocente e singelo que seja esse interesse, é interesse. Tratando-se de homem-mulher, o cara pode até ter outros, onde o sexual não seja o principal, mas ponha os dois pra dormir na mesma cama- o famoso teste da amizade (dormir de conchinha pelados). Se o cara não for gay, ele vai tentar comê-la.
Eu acredito que na amizade entre homem e mulher, desde que, por várias razões, o interesse sexual tenha sido deixado de lado. Entre essas razões, podemos ter a possibilidade do cara ser comprometido e ele ache que não vale a pena arriscar o seu relacionamento, ou então, quando os dois já tiveram rolo, já se beijaram, já se comeram, e a amizade ficou. O que na minha opinião, é a melhor das amizades, pois já não existem certos falsos pudores e frescuras.

E pensem comigo, existem mil e uma vantagens de se ter amigas mulheres:

- Elas são cheirosas, delicadas, tudo por causa de um hormônio que existe justamente para atrair o homem. Nem que seja de uma maneira sutil, quase imperceptível. Por isso, a presença feminina por si só já melhora o ambiente.

- Elas tem amigas. E isso conta muito. Pois pense bem: que referência é melhor que você? Amigo da amiga? Se Maria é amiga de Paula, e Paula é sua amiga, logo você já tem referências. Se Paula já catou você, e você fez o seu trabalho bem feito, com certeza você terá melhores referências ainda. Se Paula foi apaixonada por você, então meu amigo, você comerá todas as amigas da Paula.

- Amigas dão colo. E isso é fundamental para marmanjos que moram longe da mãe, e que se por ventura, levar um pé na bunda. O melhor colo será de uma amiga sua. Principalmente se ela for bonita. Inclusive isso vem atrelado ao fato de que não existe nada melhor que ter do seu lado uma amiga bonita pra esfregar na cara da sua ex, principalmente se ela não conhecer essa sua amiga. Não sei porque, mas as ex sempre pensam que a gente tá comendo as amigas bonitas que estão ali apenas para nos consolar.

- Amigas te ajudam a entender o universo feminino. Elas te dão dicas importantíssimas, desde a sua roupa até sugestões de moteis.

- Falar de putaria com mulheres, por mais que sejam amigas, é sempre muito mais interessante que falar de putaria com homens.

23 julho 2007

Julho que o pariu

Será que é sina de julho?
Já é o terceiro julho que um carro meu leva o caralho, e pior, sem a culpa ser minha.
Em 2004, na estrada saindo de Capanema (PA) indo em direção à Bragança (PA), a noite, um puta doberman aparece na frente do carro. Só deu pra segurar a direção e aguentar a porrada. Acabou com a frente do golzinho, juntamente com uma série de problemas que vieram depois, como a bobina da ventoinha do radiador ter queimado e por isso quase bater o motor do diabo do carro.
Dor de cabeça em cima de dor de cabeça. Tudo resolvido em uma semana.

Julho do ano passado, ainda tinha o Celta, quando a minha ex engaveta a porra do carro na rua Alagoas, durante um engarrafamento. Em situações que até hoje não estão bem explicadas.
10 dias sem carro.

Ontem, dia 22 de julho, saindo de uma festa na BR 040, próximo à BH. 6 da manhã e a porra do vidro totalmente embaçado, pego a direita da pista e fico tentando enxergar algo quando eu sinto a porrada. O primeiro segundo serve pra absorver o impacto e fazer com que o cérebro analise e reconheça que você acabou de levar uma porrada por trás. O segundo de número dois serve para o corpo reagir depois do processamento cerebral, que instantaneamente olha ao redor, vê quem te bateu, vê onde estás, e vê pra onde vais.
Encosto o carro a 100 metros de um posto da polícia rodoviária federal, o cara que me bateu, um Peugeot 206, encosta a logo após.
Anota a placa.
Tá todo mundo bem?
Lá vem o guarda.

Esse domingo foi foda: Multa de R$1.000,00, apreensão da carteira devido à presença de álcool além do permitido no meu organismo, possível processo penal. E olha que meu único erro foi estar no lugar errado na hora errada.

Aproximadamente 1 mês sem carro. Foda-se.

17 julho 2007

closer

Perto demais.

To sem saco pra dissertar sobre o quanto eu gostei desse filme, entao eu vou copiar um trecho que eu achei no Zeta Filmes.

Pois o que você imagina que irá acontecer quando você se apaixonar? O que espera ganhar? Você quer que a pessoa torne-se parte de você? Que a companhia dela seja o bastante? E se, por acaso, um de vocês desistir ou mudar de opinião? o que realmente nos leva à fidelidade sexual, de qualquer jeito? Você estaria disposto a arrasar a pessoa que você arrastou para sua ilusão de como a felicidade deveria ser, apenas para tentar ver se você consegue ser apenas um pouquinho mais feliz com outra pessoa? Isso é correto? E quando contamos a verdade, somos mais heróicos do que quando mentimos, mesmo que a verdade irá arrasar vidas e corações para sempre?

A resposta em "Closer", se é que há uma, é que no momento em que pararmos de idealizar romances (que são uma distração, mas não são amor de verdade), poderemos realmente desfrutar de quem está ao seu lado, realmente descobrir as pessoas com quem vivemos e, portanto, nossos relacionamentos. O filme acaba se tornando um conto sobre duas pessoas que acabam descobrindo o valor do que tem, duas que acabam se perdendo e onde as verdades nada valem. "Closer" é perfeitamente cruel, verdadeiro, revela a hipocrisia dos relacionamentos modernos sem pregar soluções (as perguntas feitas acima permanecerão sem respostas), mas indicando onde a sociedade deslumbrada pelas belezas do sexo enfurnou a conexão espiritual com outro ser humano: atrás das caixas de papelão de um sótão empoeirado. "Closer" é um tapa na cara de quem usa o cinema como combustível para fantasias escapistas de romances maravilhosos. Não é que o amor não exista, mas é inegável que "Closer" advoga muito bem a afirmação contrária.

16 julho 2007

eu podia estar roubando,
eu podia estar matando,
eu podia estar bebendo,
eu podia estar fumando,
eu podia estar lendo,
podia tambem estar tocando violao,
podia estar dormindo,
e podia estar estudando,

mas eu to vendo um filme com a Sandra Bullock na TNT...

Pfiiiiiiii!
Que lastima...

13 julho 2007

Tem cada retardado nesse mundo

Outro dia eu fui prum show do Seu Jorge, aquele cara que tenta imitar o Luiz Melodia, mas que o nariz não é tão potente quanto o do nego velho. Enfim, fui pra essa apresentação do Seu Jorge e mais uns DJs, entre eles o baixista do não mais New Order. Simmmmm, ele mesmo, o Peter Hook. Ele seria a segunda grande atração da noite.
Como o dinheiro não está sobrando, uma garrafa de Orloff no carro resolveu metade dos meus problemas etílicos, Orloff e Burn, o energetico da Coca-Cola.
Fim da noite, já bêbado, fui andando em direção do carro, que estava estacionado em um campo aberto aproximadamente a uns 300 metros da entrada do local. O caminho era de terra e pedra, o que na minha terra é chamado de piçarra.
No meio do caminho, já andando meio torto, vejo uma coisa que me chama atenção. Um nome familiar: Potter. Estava na jaqueta de um carinha que estava acompanhado, acredito eu que pela sua respectiva namorada. Eu tinha servido no exercito com um cara que o sobrenome dele era Potter, e na minha mente de bêbado eu pensei: "deve ser o primo do Potter!!!". Ia ser coincidência demais.
Nisso eu tinha ultrapassado o cara e em uma fração de segundos decidi perguntar se ele conhecia o meu companheiro de caserna, e na hora que eu paro e viro, já perguntando "o teu nome é Potter?", eu vejo o diabo do bordado na frente da jaqueta: "Harry Potter".
A pergunta já tinha sido feita, e sabemos que palavras ditas são impossíveis de serem paradas no meio do caminho. Sendo assim, o cara me olhou com uma cara de desprezo, como quem diz "hã?", e me responde: "Não. Meu nome não é Potter".
Que mico.
Abaixei a cabeça e murmurei um "desculpa" bem baixinho e me resignei a andar em direção ao carro. Nisso eu ainda ouço a menina que estava com ele falar: "A gente vê cada retardado nessas festas".
Nisso eu começo a andar mais rápido e tropeço. Saio caindo num pequeno barranco que tinha na beira da estrada, e me ralo todo.

Acho que nessa hora a menina deve ter falado: "Eu não disse?"

09 julho 2007

As vezes tudo ou nada

E tenho dito.

05 julho 2007

Criativa felicidade

Enquanto a tristeza não volta, eu vos deixo esse blog largado as traças, pois como já dito aqui, as melhores produçõe minhas ocorrem quando estou chateado, triste, puto e/ou indignado. Atualmente ando muito ocupado com trabalho (sim, eu trabalho) e com meu casamento que vai de vento em popa.
Blog?
Fica pra daqui a pouco.
=]